Quando dei por mim
Encontrei me
Assim
Enroscado
…
As dores de barriga, será de tanto rir
Mas e os olhos vermelhos
Tiveste de novo a chorar?
E assim me mantive em posição fetal
A tentar me agarrar
…
Um sorriso salgado
Ao canto da boca
As gargalhadas a entremelaçarem se
Na sofreguidão desse riso
De tanta indeterminação
A minha cara congelou
Mantendo me sem expressão
Alheio as coisas, á minha pessoa
…
De novo esse duelo com o espelho
O Tempo
A Consciência
A minha Existência
…
Esse que só se mostra a mim
Esse que tantas vezes me aparece
Do outro lado do espelho
Ou num longo silêncio
….
Esse, hoje apareceu e disse:
Já lá vão 25
Esse chora por achar
Que os passei a rir
...
Mas o triste desse riso
É que esse mesmo sorriso
Tem receio de aos 50
Só ai se aperceber
Que não se passa a vida
A rir e sorrir
E com esta possibilidade
Vai deixando
Os cantos do seu sorriso
Baixar
…
Vai deixando que esse
Canto do sorriso
Esse riso
Que costuma apregoar
Ele próprio se deixe murchar
...
Afinal, este meu estado
É por ter achado
Que já não podia
Mais sequer
Rir ou Chorar
Ou que teria que
Optar
…
Mas há que ver
Que são indissociáveis
Visto por um lado
É convexo
Visto por outro
É côncavo
Só precisava era de aprender
A VER
quinta-feira, 15 de março de 2007
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1 comentário:
Belissimo tributo de e para o Eu que tens dentro de ti.
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