sábado, 18 de outubro de 2008





Aquela molécula entre o possível e o ser
Aquela potência que vira acto
Aquele ião que luta para nascer
Na escuridão do corpúsculo
Será que encontra a luz no meio dessa onda
Ou perde-se na violência com que o mar bate
Incessantemente e impetuosamente
O de cima virou baixo
O fôlego tão desejado é retardado por tempo demais
Abre a boca
Não tenhas medo
Dá-me a mão



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