terça-feira, 14 de outubro de 2008



Embalo com o fechar dos olhos
Escorrego resvalo para a fresta do sonho
Revejo amigos falo com mutações deles
Aqui não há sequer limbo
É um antro onde toda a gente se junta
Onde tudo é possível
Ao fundo e desfocado sinto reconhecer alguém
Mas está diferente carrega outras gentes consigo
Acordo e não abro os olhos
Mas durmo com eles abertos
Para guardar a minha gruta


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